A Prefeitura de Curitiba faz intervenções constantes em trincheiras, viadutos, pontes e passarelas que fazem parte do sistema viário e por onde transitam milhares de veículos e pessoas diariamente. Limpeza, pintura, inspeções, reposição de gradil e reparos fazem parte dos trabalhos realizados pelas equipes coordenadas pelas secretarias de Obras Públicas, do Governo Municipal e do Meio Ambiente.
No bairro Alto Boqueirão, por exemplo, o viaduto que liga as ruas João Miqueletto e Eduardo Pinto da Rocha sobre a linha férrea precisou ser interditado para a passagem de veículos, em março, depois que levantamento realizado por uma empresa contratada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) detectou a fragilidade estrutural do pilar de apoio do viaduto, necessitando de escoramento.
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Na última segunda-feira (24/10), sob a coordenação da Secretaria Municipal de Obras Púbicas (Smop) teve início uma nova etapa com os serviços para escoramento do viaduto com vigas metálicas. Duas estruturas com 25 toneladas de aço, entre perfis e cantoneiras, estão sendo montadas sob cada um dos dois blocos de apoio dos pilares que dão sustentação ao viaduto.
As vigas vão reforçar os pilares existentes e evitar acidentes. Além disso, a instalação das vigas metálicas garantirá que a linha férrea que passa por baixo do viaduto continue a funcionar sem o perigo de paralisação do fluxo de cargas. Pelo local são escoados produtos como soja, milho, farelos, açúcar, fertilizantes, além de contêineres.
Os serviços para o escoramento do viaduto devem ser concluídos na próxima semana.
Antes desta intervenção foram executados serviços de limpeza, roçada e poda de árvores para preparação do local.
Paralelamente ao escoramento do viaduto, uma análise detalhada dos laudos das condições estruturais do equipamento segue em andamento pelo município para verificar se há a possibilidade de reforço estrutural ou se será necessária a demolição e reconstrução total.
Todos os procedimentos são remetidos à avaliação pela concessionária RUMO e dependem do aval da empresa de trens para que possam ter continuidade. Finalizada a avaliação técnica pelo município e definida a intervenção a ser feita, será solicitada a aprovação da RUMO e o processo seguirá à Smop para a contratação, via licitação pública, da empresa que vai executar o serviço.