Curitiba busca soluções inovadoras para manter a vanguarda no transporte

As cidades devem ser indutoras das mudanças necessárias para acompanhar a evolução do transporte urbano e a forma como as pessoas se deslocam. Este foi um dos temas abordados pela plenária sobre Mobilidade Inteligente para o Futuro, apresentada na manhã desta sexta-feira (25/03) no Smart City Expo 2022, no pavilhão de eventos do Parque Barigui.

A arquiteta e urbanista Ana Jayme, assessora de Investimentos do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc), participou da plenária, que contou ainda com o prefeito da cidade de Nigrán e presidente do Fundo Galego de Cooperação da Espanha, Juan González Perez; o gerente de Desenvolvimento de Negócios na América Latina do grupo Geotab – IoT e Veículos Conectados, Mario González Cerro; e o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Engie Brasil Energia, Tiago Peixoto de Oliveira.

Ana Jayme apresentou os desafios para manter Curitiba como referência em mobilidade urbana, ressaltando o trabalho da atual administração para acompanhar as novas tendências e a importância de estabelecer cooperações para o desenvolvimento de projetos disruptivos, conectados com as questões climáticas, de sustentabilidade e inovadores.

“Os novos desafios nos fazem pensar soluções inovadoras para o futuro da cidade e das pessoas”, disse Ana Jayme, detalhando ainda os projetos em desenvolvimento para o Novo Inter 2 e para o BRT Leste-Oeste. Integrantes do Programa de Mobilidade Sustentável de Curitiba, eles foram escolhidos para receber a eletrificação da frota e serão a porta de entrada para a mudança da matriz energética do transporte coletivo na cidade, com a eletromobilidade. Juntos, somente estes dois eixos, são responsáveis por conduzir 33% do total de usuários da Rede Integrada do Transporte coletivo de Curitiba.

A estratégia de vanguarda do transporte em Curitiba conta ainda com premissas que trabalham para a redução do potencial poluente do modal. O objetivo é qualificar o sistema para atrair novos usuários, que podem combinar outros meios de transporte, como a mobilidade ativa em caminhadas e bicicletas. E tudo baseado na gestão de dados, para oferecer aos passageiros os melhores serviços e conectividade para que a opção pelo deslocamento seja pelo transporte coletivo ou compartilhado.

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