O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) e a Vara da Fazenda Pública de Cascavel suspenderam a licitação para o transporte coletivo da cidade.
A sessão pública estava prevista para ocorrer no dia 9 de dezembro, mas foi interrompida devido a alegações de irregularidades apresentadas pela empresa Viação Capital do Oeste e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos Urbanos de Cascavel.
As queixas incluem falhas no estudo de viabilidade econômica, ausência de critérios claros para seguros de frotas públicas e exigências contratuais consideradas impraticáveis, como a substituição imediata de veículos.
O sindicato também questionou cláusulas que permitiam à prefeitura exigir a dispensa de funcionários, o que poderia gerar demissões arbitrárias.
O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, lamentou a suspensão, afirmando que a licitação era crucial para a melhoria do transporte público na cidade.
Atualmente, o serviço é operado sob contratos emergenciais, que foram prorrogados devido à falta de empresas interessadas nas tentativas anteriores de licitação.