A nova concessão do transporte coletivo de Curitiba introduz um plano de mobilidade sustentável com investimento de R$ 1,5 bilhão. O projeto inclui 245 ônibus elétricos nos primeiros cinco anos e a construção de eletropostos públicos para recarga e manutenção da frota.
Os veículos terão zero emissões, ar-condicionado e operação silenciosa. Quatorze linhas receberão os novos ônibus, entre elas Ligeirão Norte/Sul, Interbairros I e II, Inter 2, Circular Sul e Centenário/Rui Barbosa. Hoje, Curitiba possui sete ônibus elétricos em circulação, e nos primeiros 12 meses da nova concessão chegarão mais 61 veículos.
Até 2031, um terço dos assentos ofertados à população usará veículos elétricos. Além disso, dois eletropostos públicos – Capão da Imbuia e Capão Raso – atenderão toda a rede com carregadores de alta potência e áreas amplas de recarga.
O contrato também prevê a renovação da frota a diesel com 1.233 ônibus Euro 6, tecnologia que reduz emissões e amplia o conforto. A frota total crescerá 3,5%, com aumento de 5,4% nos lugares disponíveis, reduzindo lotação e tempo de espera. A expectativa da Urbs indica 3,5% de aumento na demanda, o que representa 570 mil novos passageiros por mês.
A nova concessão ajustará 26 linhas de baixa demanda, integrando itinerários e eliminando sobreposições. O objetivo é garantir eficiência operacional e melhor experiência para os usuários.
A consulta pública segue até 17 de novembro, e o edital e o leilão devem ocorrer até o fim do primeiro quadrimestre de 2026. O contrato, dividido em cinco lotes – dois BRTs e três regionais -, prevê investimento total de R$ 3,7 bilhões ao longo de 15 anos.
