Reforma histórica: Ponte entre Lapa e Campo do Tenente será reaberta após ampla revitalização

A ponte metálica histórica sobre o Rio da Várzea, que conecta Lapa e Campo do Tenente, está passando por uma reforma completa e terá seu tráfego liberado em 30 dias. A obra inclui melhorias nas estruturas de concreto e metálicas, com a instalação de placas de advertência e sinalização temporária para orientar os usuários.

A Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL) planeja liberar o tráfego de veículos no início de julho. A reforma da ponte faz parte de um projeto mais amplo do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), que visa melhorar 195 pontes, viadutos, trincheiras e estruturas semelhantes em todo o estado.

A previsão é de concluir a instalação de um novo gradil metálico no tabuleiro da ponte até o final de junho, permitindo a retomada do tráfego de veículos na primeira semana de julho. Além disso, a obra inclui a limpeza, tratamento e pintura de todos os elementos metálicos, a ampliação da passarela sudoeste, a colocação de novas lajes de transferência, pórticos de proteção, tratamento das colunas e substituição de toda a defensa metálica, entre outros serviços de manutenção. O investimento total é de R$ 3,91 milhões, e a conclusão está prevista para o final de julho, com serviços complementares.

A ponte foi bloqueada para tráfego em janeiro deste ano, devido à impossibilidade de utilizar a operação pare-e-siga, comum em obras desse tipo, devido à sua configuração de pista única.

A ponte tem 152,95 metros de extensão e largura de apenas 5,24 metros, incluindo uma passarela para pedestres de 80 centímetros e uma pista única de 3,3 metros de largura. Ela possui valor histórico e é centenária, tendo sido originalmente utilizada como linha férrea até os anos 60. Após a mudança da rota da estrada de ferro, os trilhos foram removidos e a ponte foi adaptada para se tornar parte da PR-427. Estima-se que a estrutura tenha mais de 130 anos. Recentemente, o antigo tabuleiro de concreto apresentou deterioração, levando à interdição da ponte para reparos paliativos.

Para garantir a segurança dos motoristas e dos trabalhadores da obra, foram instaladas placas de advertência, sinalização temporária, barreiras e cavaletes para impedir o acesso à ponte. Como rota alternativa, o DER/PR sugere o uso da rodovia federal BR-116, com acesso por Curitiba.

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