Um dos meios de transporte mais simples e ambientalmente sustentável é celebrado nesta sexta-feira (3/6), o Dia Mundial da Bicicleta. Paixão de muitos esportistas e pessoas comuns, a bicicleta permite deslocamentos movidos a endorfina e integrados ao ambiente urbano de Curitiba. Até a nova Família Folhas poderá ser vista em breve “andando” de magrela.
Quem pedala faz bem para a saúde, diminui o estresse e a ansiedade e ajuda o meio-ambiente com menos emissão de gases poluentes. Além disso, consegue “viver” a cidade, que passa muito rápido pela janela quando se está dentro de um carro.
A Prefeitura de Curitiba apoia o uso da bicicleta como meio de transporte e vem investindo na mobilidade ativa com a implantação de novas estruturas cicloviárias na cidade.
Curitiba, inclusive, tem um Plano Cicloviário feito pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) com a Superintendência de Trânsito (Setran). Atualmente, a cidade conta com uma malha cicloviária de 252,1 quilômetros, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.
O Plano Cicloviário de Curitiba continua em expansão com base nos seguintes pilares: ampliar a malha cicloviária; estabelecer conexão entre as estruturas existentes e propostas; promover a intermodalidade; estruturar as rotas com equipamentos de apoio à bicicleta e incentivar e promover campanhas permanentes de conscientização aos deslocamentos cicloviários.
Uma das últimas estruturas cicloviárias implantada pela Prefeitura foi na Rua Odir Gomes da Rocha, importante via de ligação no bairro Tatuquara.
Outra das iniciativas da Setran para promover o uso da bicicleta é a abertura do chamamento público para contratar empresas interessadas em ofertar o serviço de bicicletas compartilhadas na cidade. O prazo para entrega da documentação das empresas interessadas é a partir do dia 10 de junho.
Deslocamento para o trabalho
Jhessica Aline Santos, de 19 anos, é funcionária da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Curitiba, no Batel. Todo dia ela vai e volta do trabalho de bicicleta, um trajeto de cerca de 35 minutos até sua casa no Caiuá, na CIC.
“Decidi usar a bike como meio de transporte por vários motivos. Saúde e qualidade de vida, devido à correria este é o único exercício que pratico. Também economizo na passagem de ônibus e chego mais rápido ao meu destino”, explicou Jhessica.
A qualidade de várias ciclovias também a influenciou a continuar usando a bicicleta como meio de transporte. Para ela, Curitiba tem potencial para ser uma capital que acolhe ciclistas e meios de transporte alternativos. “As ciclovias têm uma qualidade boa, e são bem sinalizadas”, disse.
Família Folhas no pedal
Com a chegada da nova Família Folhas, Curitiba vem reforçando conceitos básicos de sustentabilidade para o dia a dia da população. Além de ensinar a importância de destinar corretamente os resíduos domésticos e falar da utilização e reaproveitamento de água e uso de energias renováveis, a campanha com o simpático clã verde também busca incentivar práticas que ajudem a reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2) no meio ambiente. Fifo, Flora e Fefo poderão, inclusive, ser vistos em breve circulando pela capital pedalando ecológicas bicicletas. Campanha com os personagens usando a magrela será lançada nos próximos meses.
Programas e investimentos da Prefeitura também vêm inspirando os curitibanos, há quase cinco anos, a adotar as magrelas como meio de transporte ou na prática de atividades físicas. A Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude, por exemplo, oferece o Programa Pedala Curitiba, que é uma pedalada noturna pelos bairros da cidade, proporcionando à população em geral a prática da atividade física e de lazer com bicicleta, além dos passeios ciclísticos regionais.
Também há o Pedala Metropolitano, um pedal de aventura integrando os municípios da Região Metropolitana de Curitiba.
Novos investimentos em ciclomobilidade também serão contemplados pelo Programa Caminhar Melhor, que está integrado ao Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba. Lançado em novembro de 2019, com a meta de implantar 200 quilômetros de vias voltadas à ciclomobilidade, o Plano Cicloviário já alcançou 54,2 quilômetros entre estrutura implantada, em execução e projetada, nos últimos dois anos.
Até 2025, Curitiba terá mais de 400 quilômetros de estrutura cicloviária espalhada pelos bairros.