A recente greve dos rodoviários em Maringá, no Paraná, chegou ao fim na noite de sexta-feira, 11 de julho de 2025, após uma audiência de conciliação mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR). Durante dois dias, motoristas e cobradores paralisaram totalmente o transporte coletivo da cidade, gerando impacto significativo na mobilidade urbana.
Avanços para os trabalhadores de Maringá
O acordo firmado trouxe importantes conquistas para os trabalhadores de Maringá. Entre os principais avanços, destaca-se a implantação de um plano de saúde para os funcionários, com início previsto para janeiro de 2026. Além disso, as empresas Cidade Canção e Cidade Verde se comprometeram a apresentar, em 30 dias, um estudo sobre a viabilidade de reduzir o intervalo intrajornada de quatro para três horas, com a participação da administração municipal na avaliação.
Compensação e reajustes
Durante a audiência, ficou definido que os dias não trabalhados durante a paralisação serão compensados com uma hora extra por jornada, a partir da próxima semana. Antes mesmo da audiência final, outras reuniões já haviam garantido um reajuste de 6% nos salários e benefícios. Além de um aumento no vale-alimentação, que passou a R$ 700.
Retomada do transporte público em Maringá
Com a retomada gradativa dos serviços, a expectativa é de que, nos próximos dias, o sistema de transporte público de Maringá esteja totalmente restabelecido. A normalização do transporte é essencial para a cidade, garantindo a mobilidade dos cidadãos e o funcionamento das atividades econômicas.
A greve dos rodoviários em Maringá não apenas destacou a importância do diálogo entre trabalhadores, empresas e governo. Mas também resultou em melhorias significativas para os profissionais do setor. A cidade agora se prepara para retomar suas atividades com um transporte público mais fortalecido.
