Projeto do Novo Inter 2 é prioridade para o BID

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Reunião BID
Foto: Fábio Decolin
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O Projeto de Aumento da Capacidade e Velocidade da Linha Direta Inter 2 está no elenco de prioridades do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil.

“O projeto de Curitiba é prioritário para o BID”, garante a chefe de Projeto e especialista em Transporte do banco, Ana Beatriz Monteiro, em reunião no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), nesta terça-feira (5/7).

Beatriz lidera a equipe do BID que cumpre na cidade, até quarta-feira (6/7), uma missão de avaliação de projetos.

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Sinal verde

No entendimento dos técnicos do organismo financiador, Curitiba cumpre o cronograma dentro dos critérios estabelecidos pelo BID.

“Nossa equipe está empenhada no processo de inovação do transporte e na evolução dos projetos da cidade como um todo”, afirma o presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur.

O sistema de avaliação do banco enquadra o andamento dos projetos como satisfatório (verde), situação em que se encontram o projeto do Inter 2 e demais intervenções com recursos do banco, entre elas o Laboratório BIM; em alerta (com sinal amarelo) e com problema (em vermelho). De um total de 81 projetos financiados pelo BID no Brasil, há cinco em alerta e três com problemas.

Desembolsos

Para este ano, o BID prevê o desembolso de US$ 4,5 milhões a serem aplicados na finalização do Laboratório BIM e no desenvolvimento e encaminhamento da contratação de um sistema operacional vinculado ao transporte que contemple a descarbonização.

Uma das possibilidades é que este sistema seja o MaaS (Mobility as a Service), um modelo integrador de mobilidade que permite que o usuário planeje seus deslocamentos de forma antecipada e com escolha de modais.

“Reforçamos o compromisso pela busca de soluções para o bom andamento dos projetos“, frisa Beatriz.

Desafios

O presidente do Ippuc atribui o bom andamento dos projetos em Curitiba ao esforço técnico das equipes da Prefeitura, mesmo num cenário adverso de pandemia que teve impacto direto na execução do projetos e obras.

“Vivemos um momento de apagão técnico e de organização empresarial que reflete na não participação de empresas em licitações para grandes projetos e obras, mesmo com recursos disponíveis”, observa Jamur.

Para o presidente do Ippuc, o atendimento das demandas de intervenções estruturantes dependeria que as empresas tivessem equipe mínima e capacidade de agregar equipes conforme o tamanho dos empreendimentos.

Segundo o coordenador da Unidade Técnica de Gerenciamento (Utag), – encarregada do acompanhamento e fiscalização de projetos contratados com recursos externos -, Paulo Socher, um processo licitatório normal, que levava de três a quatro meses, dobrou o tempo com a pandemia.

Modelos voltados à inovação

Outro desafio da execução de obras públicas que envolvem inovação, segundo Ana Beatriz Monteiro, do BID, são os modelos de contratação e compras vigentes.

“A maior dificuldade de entrar com inovação no setor público é o processo de compra pública. No BID contamos com equipe dedicada que faz um trabalho junto aos tribunais de contas para explicar que inovação exige novos modelos de compras públicas”, conta Ana Beatriz.

Também participaram da reunião, o chefe Adjunto de Projetos do BID, Daniel Torres; o analista de Operações do banco, Bruno Camarano; a assessora de Investimentos do Ippuc, Ana Jayme e o assessor da presidência do Instituto, Ricardo Bindo.

Esta foi a segunda missão presencial do BID em Curitiba realizada neste ano. A primeira ocorreu no mês de março.

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