Curitiba, reconhecida por seu sistema de transporte coletivo inovador, não possui metrô. Mas por que Curitiba não tem metrô? Diversos fatores históricos, econômicos e políticos explicam essa ausência.
Histórico dos projetos de metrô em Curitiba
Desde 1969, Curitiba considera a implantação de um metrô. Naquele ano, sob a gestão do prefeito Omar Sabbag, iniciaram-se estudos para um sistema que integraria ônibus e metrô, ligando o Capão Raso ao Santa Cândida. No entanto, o projeto não avançou.
Em 2009, durante a gestão de Beto Richa, retomou-se a ideia com a proposta da Linha Azul, que conectaria a Cidade Industrial de Curitiba (CIC) ao Terminal do Cabral. Prevista para a Copa do Mundo de 2014, a obra enfrentou atrasos, questões financeiras e acabou suspensa.
Fatores econômicos e políticos
A construção de um metrô demanda investimentos elevados. Estudos indicam que, entre 2002 e 2016, Curitiba gastou quase R$ 25 milhões apenas em projetos e estudos para o metrô. Além disso, um repasse de R$ 1,8 bilhão do governo federal foi cancelado após a suspensão da licitação.
Gestores como o ex-prefeito Jaime Lerner, arquiteto responsável pelo sistema de ônibus expresso da cidade, sempre se mostraram contrários ao metrô como solução principal para o transporte coletivo. Essa visão influenciou decisões posteriores, priorizando investimentos em ônibus e outras modalidades.
Alternativas adotadas
Curitiba optou por aprimorar seu sistema de ônibus, implementando corredores exclusivos e veículos articulados. A cidade investiu em soluções como o Ligeirão, ônibus que para apenas em estações-chave, e a Linha Verde, um corredor expresso na BR-116. Essas iniciativas visam atender à demanda crescente por mobilidade urbana.
Conclusão
Portanto, ao questionar por que Curitiba não tem metrô, é essencial considerar fatores históricos, econômicos e políticos. A cidade priorizou outras soluções de mobilidade urbana, adaptando-se às suas necessidades e recursos disponíveis.
Sabemos bem o porque de não haver metro em Ctba… Basta uma pesquisa rápida sobre quem financia a campanha dos candidatos a prefeitura e quem é dono das maiores empresas de transporte coletivo. Vergonha!