O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), vinculado à Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), intensifica o investimento em duplicações de rodovias estratégicas na Região Metropolitana de Curitiba, com destaque para as obras em concreto na rodovia dos Minérios (PR-092) e na rodovia da Uva (PR-417). As intervenções ampliam a capacidade viária, melhoram a segurança e impulsionam o desenvolvimento regional, consolidando o programa estadual de modernização da malha rodoviária.
Rodovia dos Minérios
A nova duplicação da rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, terá 8,3 quilômetros de extensão e investimento de R$ 350 milhões. O Consórcio Construtor Rodovia dos Minérios, formado pelas empresas OECI S.A. e Castilho Engenharia e Empreendimentos S/A, venceu a licitação publicada pelo DER/PR. O projeto prevê pavimento rígido de concreto na pista central, com duas faixas de tráfego em cada sentido, acostamentos externos de 2,5 metros, internos de 1 metro e barreira central de concreto. As vias marginais, de sentido único, terão 8 metros de largura, ciclovia de 2,5 metros e passeio para pedestres de 2 metros. O pavimento será semirrígido, combinando concreto na base e revestimento asfáltico.
A obra contempla 13 novos viadutos distribuídos em cinco localizações, sendo cinco sobre a linha férrea — três paralelos e dois retornos em desnível. Também inclui variantes de traçado em curvas sinuosas, sistema de drenagem moderno, sinalização completa e estruturas de contenção como muros de arrimo e cortinas atirantadas. A modalidade de contratação é integrada, unindo elaboração de projeto básico e executivo com execução da obra. O prazo total é de seis meses para os projetos e 30 meses para os serviços, que começarão pela implantação das vias marginais. O DER/PR registrou intensa concorrência na licitação, com oito empresas apresentando propostas e lances competitivos.
Rodovia da Uva
Outra frente de modernização está na duplicação da rodovia da Uva (PR-417), entre Curitiba e Colombo, com extensão de 4,52 quilômetros. O edital publicado pelo DER/PR prevê obras em concreto, quatro viadutos, uma passarela para pedestres e o alargamento da ponte sobre o Rio Atuba. O trecho inicia no entroncamento com a Rua Theodoro Makiolka, em Curitiba, e segue até o Contorno Norte (PR-418), com implantação de um viaduto inferior no início, outros três viadutos nos cruzamentos principais e uma nova rotatória no final. As intervenções também incluem a restauração da pista existente com a técnica de whitetopping, que aplica pavimento rígido de concreto sobre a base atual. Além disso, será construída uma nova pista paralela, também em concreto.
A rodovia terá segmentos com duas e três faixas por sentido e vias marginais em pontos estratégicos. O diretor-presidente do DER/PR, Fernando Furiatti, explica que o projeto prevê soluções de contenção em 33 locais para otimizar o espaço da faixa de domínio e garantir estabilidade do terreno. A duplicação usará o regime de Contratação Semi-integrada, com 90 dias para o projeto executivo e 540 dias para a execução da obra, totalizando 21 meses. O orçamento é sigiloso, garantindo competitividade entre as empresas participantes.
Iluminação
As obras incluem nova iluminação rodoviária, sinalização horizontal e vertical, barreiras de concreto New Jersey, defensas metálicas, ampliação do sistema de drenagem, melhorias no leito do Rio Atuba, abrigos para ônibus, passeios acessíveis e paisagismo nas interseções. O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, afirma que a duplicação completa da Rodovia da Uva fortalece a ligação entre Colombo, Curitiba e os municípios vizinhos, beneficiando moradores, motoristas e o setor produtivo regional. O primeiro trecho, já entregue, conta com seis faixas e novo viaduto em Colombo. E o governo agora amplia a capacidade de tráfego com esta nova etapa.
Rodovias dos Minérios e da Uva
As duplicações das rodovias dos Minérios e da Uva consolidam o plano do Governo do Paraná de modernizar rodovias urbanas e metropolitanas. Com tecnologia em pavimento de concreto, maior durabilidade e menor custo de manutenção. O investimento reforça a segurança dos usuários, melhora o fluxo logístico e prepara a infraestrutura do estado para o crescimento econômico da próxima década.