A Rua XV de Novembro, em Curitiba, comemora 52 anos desde sua transformação no primeiro calçadão exclusivo para pedestres do Brasil em 1972. Dois anos após sua inauguração, a rua foi reconhecida e protegida por lei estadual. Esse espaço não apenas revolucionou a mobilidade urbana, mas também se tornou um tesouro histórico e cultural, abrigando marcos icônicos como a Boca Maldita, o Bondinho, a Galeria Tijucas, o edifício Moreira Garcez, o Palácio Avenida, entre outros.
Durante sua gestão, o prefeito Rafael Greca tem promovido projetos que incentivam a mobilidade ativa, como a “Rua Completa” na Voluntários da Pátria, o corredor de acessibilidade do Largo da Ordem, as estações tubo da Avenida República Argentina com conceito de mobilidade compartilhada e o Projeto Caminhar Melhor, que reforça a acessibilidade no centro e em bairros de grande movimento. Esses esforços destacam a contínua evolução de Curitiba como uma cidade modelo em mobilidade urbana e preservação cultural.
Cinco curiosidades sobre o calçadão da Rua XV
- Pioneirismo: O calçadão da Rua XV foi o primeiro calçadão para pedestres do Brasil, inaugurado em 1972.
- Inspiração urbanística: A criação do calçadão foi uma decisão inovadora na época, já que a tendência urbanística mundial era alargar avenidas para carros, enquanto Curitiba optou por priorizar os pedestres.
- Arte no pavimento: O pavimento do calçadão é adornado com desenhos em preto que lembram o Paraná, incluindo formatos de pinhões estilizados, obra do artista Lange de Morretes.
- Boca Maldita: Um trecho do calçadão é conhecido como Boca Maldita, famoso por ser palco de atos políticos e ponto de encontro para debates e conversas entre os curitibanos.
- Mobiliário especial: Além do petit pavê, o calçadão ganhou mobiliário especial com floreiras, bancos e luminárias e as coberturas dos equipamentos públicos feitas em acrílico roxo, que se tornaram um símbolo da cidade.
Essas curiosidades mostram como o calçadão da Rua XV é mais do que apenas uma via para pedestres; é um espaço cheio de história, cultura e inovação urbanística.