Prefeitura de Curitiba e Banco Interamericano de Desenvolvimento orientam a Mobilidade como Serviço

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Reunião Mobility
Foto: Divulgação
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A Prefeitura de Curitiba e o Banco Interamericano de Desenvolvimento deram mais um passo, nesta segunda-feira, dia 16 de março de 2020, na cooperação técnica para a construção de uma plataforma de convergência de dados para a integração das diversas opções de transporte existentes.

O foco é diminuir a necessidade da utilização de veículos próprios, como forma de reduzir as emissões de gases poluentes e melhorar a eficiência energética dos deslocamentos pela cidade.

Ancorado no princípio da Mobilidade como Serviço, do inglês Mobility as a Service, o trabalho integra o projeto do novo Inter 2, de modernização do transporte de Curitiba, que contará com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento e contrapartida do município. Para a próxima etapa relacionada ao Mobility as a Service, serão entrevistados todos os atores, públicos e privados, do cenário do transporte e mobilidade de Curitiba.

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A sequência aos trabalhos foi dada em uma videoconferência, com a participação de representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento, técnicos da Prefeitura de Curitiba e representantes da academia e do setor privado, na sala da Central de Informações do Instituto das Cidades Inteligentes.

“É um momento importante de discussão e de aproximação de vários atores nesta busca pela mobilidade sustentável”, disse a arquiteta Ana Cristina Jayme, ao abrir a reunião interativa.

Na videoconferência, o consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento, André Averbug, explicou os princípios e detalhou os processos da Mobilidade como Serviço. O resultado disso está na ampliação do uso do transporte público e em benefícios aos cidadãos, ao meio ambiente e à gestão pública.

“É como se fosse um Waze do transporte público, mais sofisticado porque está interligando diferentes modais numa plataforma só”, compara o consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Menos carros, mais transporte público

Do ponto de vista do usuário, os benefícios estão as facilidades para todas as necessidades de mobilidade. De acordo com André Averbug, o aumento da informação sobre os serviços de transporte e a integração com outros modais impacta no maior do uso da rede pública.

“Muita gente deixa de usar o transporte público por não saber exatamente qual é o melhor ônibus que tem que pegar, quais as ofertas que tem e as melhores combinações à disposição. Um sistema que auxilie ao tomar essas decisões tem tudo para aumentar o uso do transporte público”, disse.

“Como opções ao usuário temos hoje os ônibus, táxis, transporte por aplicativo e bicicleta, mas não existe nenhum tipo de integração. Os sistemas de bilhetagem e pagamentos são separados”, observou André Averbug.

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