Regional Santa Felicidade ganha reforço na sinalização de vias com pontos geradores de tráfego

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Foto: Divulgação/Prefeitura de Curitiba
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A segurança de trânsito em 11 ruas da Regional Santa Felicidade acaba de ser reforçada com a instalação de lombadas físicas. A solução – o último dos recursos a que recorre a engenharia de tráfego para a proteção de pedestres e condutores de veículos – foi incorporada à paisagem urbana em cinco bairros.

“A ideia é melhorar a segurança de pedestres, ciclistas, motociclistas e condutores de veículos com a complementação da sinalização já existente, após a devida autorização dos especialistas em trânsito”, diz a administradora regional de Santa Felicidade, Simone da Graça das Chagas Lima.

Locais autorizados

Contam com o novo redutor de velocidade as vias Mbá de Ferrante (entre Professor Dario Garcia e Fredolin Wolf) e Onofre dos Santos (entre Ari José Valle e Professor Antônio Carlos Raimundo), no bairro São João; Justo Manfron (entre João Antônio Zen e Lamenha Grande), no Lamenha Pequena; Luiz Boza (entre Gotardo Boza e Antônio Sanzovo), no Butiatuvinha; e José Izidoro Biazetto (entre Pedro Nicco e BR-277), no Campo Comprido.

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No bairro Santa Felicidade são seis vias sinalizadas: João Reffo (entre Professora Sílvia Cordeiro Ribas e Marechal Lott), Rômulo César Alves (entre José Martini e Pedro Mossoline Gasparin), Édson Campos Matesich (entre Engenheiro Ronald da Luz e Deputado Carlos Egg), Ari José Valle (entre Bérgamo e Fredolin Wolf), Cândido Hartmann (entre Francisco Parise e Professor Albino de Castro), e Fredolin Wolf (entre Aboud Khalil e Padre Colbacchini).

Outras seis vias dos bairros Santa Felicidade, Santo Inácio, São Braz, Vista Alegre e Cascatinha também receberão o mesmo tipo de sinalização a partir de março.

Vias Santa
Foto: Divulgação/Prefeitura de Curitiba

Último recurso

Mais que a simples consequência de pedidos encaminhados à Prefeitura por moradores, transeuntes e vereadores, a instalação deste tipo de sinalização requer estudos detalhados de viabilidade técnica, feitos por profissionais especializados na área: os engenheiros de tráfego.

Os técnicos se orientam pela resolução federal que dá os parâmetros para a decisão. “Áreas escolares e outros polos geradores de tráfego são considerados prioritários, enquanto subidas, descidas, curvas e proximidade com a transversal mais próxima contraindicam a solução”, resume o diretor do Departamento de Projetos e Implantação da Superintendência de Trânsito de Curitiba (Setran), Maurício Razera.

Necessidade e conscientização

Ele observa que, antes de se decidirem sobre a viabilidade das lombadas físicas, os especialistas aplicam o uso de placas, faixas para travessia e tachões para testar o comportamento do tráfego. “Somente se isso comprovadamente não for suficiente para a redução da velocidade e do risco de acidentes é que se recorre às lombadas”, diz. A instalação deste redutor de velocidade compete exclusivamente à Prefeitura.

Razera enfatiza, porém, que o recurso mais eficiente para a segurança no trânsito está principalmente nas mãos dos condutores. “Prudência e educação no trânsito – qualidades que os recursos de sinalização pretendem exercitar em cada condutor ou pedestre – é tudo. Pouco adianta o condutor reduzir a velocidade diante de lombadas e radares e, a seguir, acelerar onde não há esses meios de controle”, pondera.

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