Trincheira e viaduto em construção no Atuba irão melhorar trânsito na Linha Verde

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Linha Verde Atuba
Foto: Valdecir Galor
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A construção da trincheira e do viaduto que irão destravar o trânsito na porção norte da Linha Verde, na região do Atuba, está ganhando forma.

Nesta quarta-feira, dia 12 de fevereiro de 2020, as primeiras das cerca de 900 estacas das obras estavam sendo perfuradas e preenchidas com concreto e ferragem.

Elas darão sustentação à nova estrutura viária que irá permitir a retirada dos semáforos que hoje controlam o fluxo do trânsito no antigo trevo.

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Máquinas e operários também trabalham na escavação do leito da trincheira, que levará, sem paradas, motoristas de Colombo em direção à Zona Sul de Curitiba e vice-versa.

Sobre o futuro viaduto irá passar quem chega ou segue para os municípios vizinhos de Campina Grande do Sul e Quatro Barras e a divisa com o Estado de São Paulo.

De acordo com o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Rodrigues, a terra retirada no Atuba está sendo utilizada para aterrar a área nas imediações do Conjunto Solar, local por onde irão passar as novas pistas da Linha Verde e serão instaladas as estações-tubo do sistema de transporte coletivo da cidade.

“As atividades se desenvolvem em diferentes frentes de trabalho de forma simultânea. É uma obra complexa, de extrema necessidade para Curitiba e cidades da Região Metropolitana e estamos nos dedicando ao máximo para conclui-la”, apontou.

Outro ponto em que os serviços estão em andamento fica nas proximidades da entrada para a Rua Fagundes Varela, no sentido Pinheirinho. A escavadeira está abrindo espaço para a implantação de uma galeria celular feita de concreto.

A galeria será parte da base das novas pistas que serão feitas para atender o tráfego de veículos e dispensar a necessidade de bloqueio durante a realização das obras.

Lote 4.1

As obras estão no Lote 4.1 da Linha Verde, no trecho de 2,84 quilômetros entre as estações Solar e Atuba, que teve os serviços retomados em dezembro de 2019. Elas estão sendo executados pelo consórcio Estação Solar, formado pela TCE Engenharia e a Construtora Triunfo.

O consórcio Estação Solar aceitou assumir as obras após o contrato com a primeira colocada na licitação ter sido rescindido, em agosto do ano passado. A rescisão ocorreu por falhas no atendimento ao cronograma de execução da obra e a lentidão dos serviços.

Somente neste Lote 4.1, a Secretaria Municipal de Obras Públicas aplicou 31 notificações na empresa que estava responsável pelo trecho.

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